Desabafo de uma liderança indígena sobre o tratamento das causas ameríndias no Brasil.

De Maria Eva Canoé
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COMO MULHER INDÍGENA AO LADO DE OUTRAS LIDERANÇAS INDÍGENAS DE RONDÔNIA E DE OUTROS ESTADOS SEGUIMOS CONSTRUINDO NOSSA VERDADEIRA HISTÓRIA ONDE SOMOS OS PRÓPRIOS PROTAGONISTAS POIS MOSTRAMOS PARA O BRASIL E O MUNDO NÃO UM A NOVELA DE FICÇÃO, MAS UMA NOVELA DA VIDA REAL, ONDE CONTINUAMOS SENDO INVISÍVEL, TRATADOS COM INDIFERENÇA, COM NOSSOS DIREITOS VIOLADOS POR UM SISTEMA EXCLUDENTE, CUJO GOVERNO TEM UMA PEDRA NO LUGAR DO CORAÇÃO,, POIS SE NEGA A RECONHECER E RESPEITAR NOSSOS DIREITOS ORIGINÁRIOS…

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Importante desabafo de Maria Eva Canoé nesse período onde a Câmara dos Deputados está analisando a proposta de emenda à Constituição que transfere da FUNAI para o Congresso Nacional as demarcações de terras indígenas (PEC 215/2000).

Essa decisão irá ferir os direitos originários indígenas, principalmente o direito à terra, pois nas demarcações irão sobressair interesses prioritários da bancada ruralista e faltará embasamentos antropológicos aos Srs. Deputados. O que antes era conduzido por equipe técnica da FUNAI, agora vai ser conduzido por interesses pessoais e partidários.

Por Cátia S. da Silva
Discente do Bacharelado em Antropologia/UFPel
Integrante do NETA – Núcleo de Etnologia Ameríndia/UFPel
e integrante do NECO – Núcleo de Estudos Sobre Populações Costeiras e Saberes Tradicionais/FURG.

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