A família é sagrada para os ciganos. Os filhos normalmente representam uma forte fonte de subsistência. As mulheres através da prática de esmolar e da leitura de mãos. Os homens, atingida uma certa idade, são frequentemente iniciados em outras atividades como acompanhar o pai às feiras para ajudá-lo na venda de produtos artesanais.
Além do núcleo familiar, a família extensa, que compreende os parentes com os quais sempre são mantidas relações de convivência no mesmo grupo, comunhão de interesses e de negócios, possuem frequentes contratos, mesmo se as famílias vivem em lugares diferentes.
Os ciganos não representam um povo compato e homogêneo. Mesmo pertencendo a uma única etnia, existe a hipótese de que a migração desde a Índia tenha sido fracionada no tempo, e que desde a origem fossem divididos em grupos e subgrupos, falando dialetos diferentes.
As diferenças no tipo de vida, a forte vocação ao nomadismo de alguns, contra a tendência à sedentarização de outros gera uma série de contrastes que não se limitam a uma simples incapacidade de conviver pacificamente.
Em linhas gerais, os Sintos são menos conservadores e tendem a esquecer com maior rapidez a cultura dos pais. Talvez este fato não seja recente, mas de qualquer modo é atribuído às condições socioculturais nas quais por longo tempo viveram.
Quanto aos Rom de imigração mais recente, se nota ao invés uma maior tendência à conservação das tradições, da língua e dos costumes próprios dos diversos subgrupos. A sua origem desde países essencialmente agrícolas e ainda industrialmente atrasados (leste europeu) favoreceu certamente a conservação de modos de vida mais consoantes à sua origem.
Não é possível, também em razão da variedade constituída pela presença conjunta de vários grupos, fornecer uma explicação detalhada das diversas tradições. Alguns aspectos principais, ligados aos momentos mais importantes da existência, merecem ser descritos, ao menos em linhas gerais.