No domingo dia 26/03/2017, visitei o Museu Histórico de Morro Redondo, achei muito bonito e interessante à narrativa sobre a trajetória dos imigrantes e seus descendentes no território de Morro Redondo, contado pela Andrea Messias, estudante de museologia. Essa trajetória é também representada na cultura material e imaterial dos objetos do museu, no entanto, senti que está faltando à parte que trata da morte, pois tem o início e meio, mas falta o fim. Também a Andrea disse que foi difícil conseguir objetos mais antigos, só os datados a partir de 1950.
Porém quando visitei o Cemitério Municipal de Morro Redondo, achei uma lápide de túmulo na língua alemã, de uma imigrante que nasceu em 1835 e faleceu em 1910. Seria interessante trazer para o museu esse e outros dados sobre o falecimento dos primeiros imigrantes que por aqui chegaram, pois a partir dai, formar-se-ia outras redes de contatos, proporcionando novas descobertas para o conhecimento da comunidade e dos visitantes.
Também achei o espaço do museu muito pequeno, apesar dos esforços dos criadores, organizadores e colaboradores, o tamanho e a localização do museu não estão fazendo jus a importância da diversidade cultural de Morro Redondo.
Cátia Simone da Silva
Antropóloga Social e Cultural
catia@antropologiasocial.com.br
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Fiquei muito feliz pelo seu comentário Mayara. Bons estudos! Abraço.