Territorialidade e conflito na pesca embarcada: um estudo de caso sobre os pescadores de São José do Norte-RS e suas analogias sobre animais marinhos

Comentário de Cátia Simone
Discente em Bacharelado de Antropologia Social – UFPel

Gianpaolo Adomili na primeira parte do texto aponta a problemática vivida pelos pescadores artesanais de São José do Norte, situados no extremo Sul do Brasil. A base da economia da pequena cidade se dá através da pesca e da plantação de cebola.
Os pescadores estando hoje sujeitos a instabilidades sociais e econômicas, tendem a conviver com conflitos de territorialidade, disputas e competições. Problemas que seus predecessores não conheceram. Esta competição se dá por vários motivos, entre estes está a poluição e a pesca predatória que causam a escassez dos peixes. Muitos precisam intercalar entre pesca em botes feita na beira do oceano Atlântico,  pesca em alto mar e nos meses de verão capturar o camarão na Lagoa dos Patos. Em um esforço para manter a sua identidade e a sobrevivência enquanto categoria social.
O autor fala sobre os saberes tradicionais que se alteraram, os pescadores precisaram aderir as tecnologias como por exemplo o GPS, ecossonda e a informações climáticas.
No segundo momento, Adomili, aborda esta problemática a partir de analogias e metáforas sobre animais marinhos e os pescadores, fazendo uma referência aos aspectos sociais e simbólicos que envolvem estes grupos.

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