“Esta história se passa por um rio largo, plácido, correndo manso sem destino até Governador Valadares, onde vai buscar o atlântico, sua bacia enorme forma a região do Rio Doce, envolvendo terras de dois Estados. Com uma vasta zona chamada Contestado, devido ao letígio de Minas e Espírito Santos pela posse, não há palmo de campo, só terra de cultura de extraordinária qualidade[…] A Rio/Bahia asfaltada e a ferrovia Vitória/Minas cortam a região ao meio, local onde se instalou a USIMINAS, a usina de Salto Grande e Canqueiros e onde ocorreu e ainda ocorre uma das mais violentas e cruéis lutas pela terra”.
O vídeo é uma produção dos alunos da UFMG é um trabalho de sociologia referente ao primeiro e segundo capitulo do livro “Nas Terras do Rio Sem Dono” de Carlos Olavo da Cunha Pereira. É uma adaptação, e traduz de forma humorada uma problemática vivida por milhares de agricultores brasileiros, homens e mulheres que muitas vezes viajam longe em busca de um lugar para viver e trabalhar, buscando o sustento para si e para sua família, são posseiros que após anos de trabalho e sacrifício, sem nenhuma segurança para as suas terras vêem as mesmas sendo cobiçadas pelos grileiros, indivíduos que sem escrúpulos tentam invadir e pegar de forma violenta as terras dos pequenos agricultores, vem de outras regiões ou de outros Estados apresentando escrituras falsas, muitos são fazendeiros de muitas propriedades.
Vale a pena assistir esse vídeo!
Por: Cátia Simone da Silva
Discente em Bacharelado de Antropologia Social